Nossa reportagem visitou o escritório da Agência Enken, em São Paulo, nesta segunda-feira (10) e testamos o Pixel Rift, jogo desenvolvido para o Oculus Rift pela brasileira Ana Ribeiro. Ela abandonou sua carreira de funcionária pública no Maranhão, onde vendia empadas, para aprender e criar games no Reino Unido. O jogo foi instalado em um Development Kit 2 (DK2) do Rift e teve que ser ajustado como extensão de uma tela de um PC Windows para funcionar com perfeição. Apesar desses ajustes, a ideia de Ana surpreende muito ao vivo. No Brasil, a Enken pretende ajudar no desenvolvimento e no aprimoramento do mercado de games publicitário (advergames) e de software voltado para a realidade virtual em aparelhos como o Rift.
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Pixel Rift é um jogo sobre a “Geração Gamer”
Assim que eu ouvi a história de Ana Ribeiro e seu jogo Pixel Rift, o primeiro brasileiro para Oculus Rift, fiquei embasbacado. Fui correndo checar as informações para saber a vericidade do relato. Cruzei fontes e vasculhei perfis. É a lição de casa de qualquer jornalista que lida com a internet. Pedi uma entrevista com ela e conversamos por Skype. Com muita paciência dela, pude fazer perguntas sobre detalhes de toda a sua trajetória de funcionária pública que vendia empadas até se tornar uma desenvolvedora de jogos digitais no Reino Unido em ascensão.
Das empadas no Maranhão até o 1º game de realidade virtual na Inglaterra: Conheça Ana Ribeiro
Maranhense de São Luís, Ana Ribeiro tem 31 anos e é formada em Psicologia pela Universidade Ceuma. Trabalhava no Tribunal de Justiça local e vendia empadas no trabalho como servidora pública. Com o sucesso dos salgadinhos, foi fazer um curso profissionalizante. Descobriu que não queria nada daquilo, pois sempre gostou de videogames. Largou um emprego público estável e com bom salário para estudar mestrado em Design e Desenvolvimento de Jogos na National Film and Television School. Atualmente mora em Beaconsfield, Buckinghamshire, no Reino Unido, e desenvolveu o primeiro game brasileiro para Oculus Rift, chamado Pixel Rift. O jogo homenageia a geração de gamers que cresceu nos anos 80 e 90 com referências a Game Boy e jogos 2D. A ideia foi elogiada por Callum Underwood, um dos desenvolvedores do Oculus.


