O game brasileiro Toren, desenvolvido pela gaúcha Swordtales com apoio da publisher Versus Evil, foi até Boston, no evento americano PAXEast, e até Londres, na feira Rezzed. Nos locais, jornalistas tiveram acesso à demo final do jogo e publicaram suas impressões. As resenhas oscilaram entre a nostalgia por games clássicos até a admiração mais simples e pura pelo jogo indie do Brasil, o primeiro da empresa do Rio Grande do Sul, criado com incentivos da Lei Rouanet.
O site Game Trend fez uma resenha chamada “Garota versus Dragão”. O autor Niko Del Valle reclamou dos controles, excessivamente burocráticos até com pequenos alvos, e da câmera. No entanto, o articulista elogiou a arte do jogo e até a música. “Em um jogo como este, atmosfera é a coisa mais importante, e Toren atinge isso de maneira absoluta”, diz o jornalista.
USGamer ressaltou as semelhanças com ICO e frisou que a cena indie é eficiente para reviver gêneros de jogos esquecidos. O jornalista Bob Mackey foi além do óbvio e também mencionou aspectos culturais do game. “Toren utiliza a mitologia brasleira – sem dúvida um conceito vago para muitos jogadores – como sua fundação. E a Swordtales efetivamente toma isso como cada aspecto de seu game de maneira séria”, menciona o articulista, associando essa decisão com os incentivos de impostos que o governo brasileiro forneceu ao jogo gaúcho. O problema é que não há mitos nacionais no game, e sim uma história original. A conclusão é otimista, lembrando que o projeto ganhou prêmios no seu período de desenvolvimento.
A página My Games Lounge disse que o jogo é especial e dá vontade de pegar seu velho PlayStation 2 para relembrar ICO. O autor Respawn Rossco também frisou a simplicidade do enredo do game e seu jeito diferente de contar a história de uma garota que sobe a torre Toren. “Foi maravilhoso jogá-lo, mas não é o jogo normal de se prestar atenção em uma conferência cheia de videogames”, comentou.
E você, o que espera de Toren?
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