Reportagem

Como funciona, em São Paulo, o SPIN: Evento para desenvolvedores de games

Por Paulo Zambarda de Araújo*

No bar temático GIBI, da Vila Mariana em São Paulo, desenvolvedores na capital paulista se reúnem para compartilhar experiências no ramo de criar, divulgar ou organizar equipes interessadas na produção de jogos analógicos e digitais na primeira quarta-Feira do mês. Este é o chamado SPIN.

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Os organizadores José Osmar e André Asai (equipe Loud Noises) realizam o evento há mais de 16 edições, com a 17ª programada para o dia 5 de dezembro de 2014 – a última reunião do ano. Ao celebrar essa comunhão, é normal que recém-chegados, especialmente os mais novos e mais amadores, se sintam como peixe fora d’água.

O bar GIBI Cultura Geek foi escolhido a dedo pela organização e é o lar do evento. Tiago Almeida, dono do estabelecimento, decorou de cima a baixo o sobrado reformado com referencias na forma de bonecos diversos, acessórios inspirados por jogos como Super Mario e Minecraft, além de uma extensa galeria de arte que muda de tempos em tempos para divulgar trabalhos de artistas dedicados a colaborações coletivas. Uma das mais chamativas foi a GIRL POWER!, que reuniu 50 ilustradoras brasileiras para homenagear as personagens mulheres mais influentes na ficção e na fantasia dos games, filmes, cartoons e seriados de TV.

É importante lembrar que o espaço utilizado para o SPIN também é dividido entre entusiastas de jogos e a clientela que curte a atmosfera pop, mas está lá para encontrar amigos e não divulgar uma ideia ou um produto. Logo, muitas das edições que contaram com a participação especial de palestrantes ou a abertura para demonstrações ao vivo foram obrigadas a lidar com restrições de equipamento. Para contornar essas limitações, mais uma vez desenvolvedores e organizadores juntaram forças, e o produto desse esforço foi o BIGSPIN.

Uma união bastante literal dos eventos BIG (Brazil Independent Games Festival) e o SPIN promete centralizar ao redor de debates com palestrantes e evangelistas que trazem a mesa os assuntos mais pertinentes ao mercado de jogos no Brasil. A primeira edição contou com Artur Tilieri da Cartoon Network Brasil e Henrique Alonso da Pocket Trap, enquanto no segundo evento estiveram presentes Marcos Venturelli, da Rogue Snail, e Marcus Imaizumi como especialista na parte de Jogos Online e Monetização. O último BIGSPIN aconteceu na Biblioteca Monteiro Lobato e os encontros seguem em busca de uma nova data e novos palestrantes, ambos a serem anunciados no grupo oficial do Facebook.

*Paulo é desenvolvedor de jogos, formado pela PUC-SP, e é professor de inglês.

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3 comentários sobre “Como funciona, em São Paulo, o SPIN: Evento para desenvolvedores de games

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