Editorial

Water Works! é o jogo vencedor da jam Kolks Games + Geração Gamer

Com 841 likes no Facebook e selecionado pelo juri, o game brasileiro Water Works! foi o grande vencedor da maratona de desenvolvimento em 48 horas na game jam Kolks Games + Geração Gamer. Os criadores do Mad Pixel Studios receberão a premiação de R$ 600. Eles venceram 50% através de curtidas na rede social como voto público e 50% pela seleção de um juri formado pelo próprio site Geração Gamer (Pedro Zambarda), Kolks Games (Fabrício Kolk) e um programador independente (André Oliveira).

vencedor-kolks

O jogo é um puzzle/RPG para web e com design retrô, com um personagem que representa a própria água e comandos na tela. Os desenvolvedores são de Brasília e fizeram a transmissão ao vivo via Twitch. A game jam ocorreu entre os dias 25 e 26 de abril.

Confira a lista completa de classificação dos games criados na jam Kolks Games + Geração Gamer.

1- Water Works!
2- Protect Atlantis
3- H2O: Há 2 Opções
4- Stay Cool
5- Waste Buster
6- Densidade
7- Shui
8- Sede
9- A Dama D’Água
10- Sea Recon
11- Abduquatic
12- Warped Splash
13- ZeFish
14- PickWater
15- Operation-SandCastle
16- Sprout
17- Be water, my friend
18- Water Battle
19- Rema Rema
20- Turn Off The Tap
21- DESAFIO DA ÁGUA
22- Luka
23- Below
24- Pontes
25- Cada Gota Conta
26- Splutter
27- Lake In
28- Drop of Hope
29- Last Drop
30- Aureate Submarine
31- Planeta Água
32- Pinball Water Rescue
33- All For Water
34- Água Mania
35- Polar Defense
36- AquaJam
37- Water Spirit
38- Pipe Runner
39- Save My Florest
40- Lacrimosa
41- Water Protector
42- Go Water-Balloon War
43- Jogue e Recicle
44- A História de Kora
45- Mizu
46- The Misadventures of Water Boy
47- CantaAreia
48- V48- igilante do Fim do Mundo
49 – Meteor Cube
50- A invasão Z
51- Esguicho
52- Ultimate Fight Mantis

Atualizado às 22h51: Para quem quiser saber as notas do juri, mande email para contato@kolksgames.com.br.

Acompanhe Geração Gamer no Facebook e no Twitter.

Padrão

14 comentários sobre “Water Works! é o jogo vencedor da jam Kolks Games + Geração Gamer

  1. Capebola disse:

    Notas do juri e critérios de avaliação são bem-vindos… Acho esse mecanismo de popularidade inadequado para avaliar a qualidade de um jogo. Não deveria valer mais de 10% da nota final…

    Curtir

  2. Vic disse:

    Achei a proposta da Jam bem interessante porém a maneira como foi conduzida nem tanto.

    Pelo lado positivo, as equipes tiveram que trabalhar sobre pressão e mostrar entrosamento e criatividade. Pelo negativo, acredito que, quanto à avaliação, marketing e popularidade são fatores cruciais para o sucesso de um jogo profissional no mercado, entretanto, numa Jam Indie onde a grande maioria dos grupos (às vezes duplas ou solos) são Starters e Hobbystas, entendo que esses atributos não oferecem crescimento para os participantes.

    Partilho da ideia de que uma avaliação mostrando falhas e acertos (crítica construtiva) cumpriria muito melhor a função de ajudar os desenvolvedores indies a criarem games com qualidade profissional.

    PS: Ainda me pergunto se o número de curtidas representa com fidelidade o número de pessoas que jogaram e gostaram dos jogos.

    Curtir

  3. Olá Vic,

    O pessoal que participou da Jam sabia que a votação popular seria crucial para a determinação do vencedor. Quem participou concordou com esses termos e sistema.

    O desenvolvedor brasileiro de uma forma geral carece de uma visão mais realista com relação ao mercado. Muitos pensam que basta criar um grande jogo, que o sucesso virá. Nesse sentido, acho que quanto mais cedo os desenvolvedores forem expostos à realidade, de que não basta criar um bom jogo, melhor.

    As falhas e erros serão expostos aos desenvolvedores individualmente via comentários, o que é muito mais produtivo do que apenas um número que não revela aonde estão os erros. Notas não são o melhor instrumento de feedback e sim comentários críticos, e estes estão sendo providenciados pela organização da Jam.

    Ps: É impossível saber com fidelidade o número de pessoas que gostam ou jogam algo. Até o número de downloads de um jogo pago não revela muita coisa. Para ilustrar, segundo estudos quase 40% dos jogos comprados na Steam nunca foram jogados. veja a fonte no link abaixo. Logo, é impossível precisar um parâmetro infalível de popularidade, mesmo um que seria tão óbvio quanto downloads pagos.

    http://jovemnerd.com.br/jovem-nerd-news/games/mais-de-um-terco-dos-jogos-comprados-no-steam-nunca-foram-jogados/

    Curtir

  4. Capebola disse:

    Tá certo, então eu poderia ter feito qualquer coisa de qualquer jeito, o que realmente importa é que eu conheça milhares de pessoas que curtam uma imagem sem ao menos jogar meu jogo.
    Realmente eu sou muito inexperiente e a Jam me serviu para aprender isso. Vejo vocês na próxima.

    Curtir

  5. Vic disse:

    Começo a pensar que as pessoas de uma forma geral carecem de uma visão mais realista com relação ao desenvolvedor brasileiro, quando digo isso, me refiro aos desenvolvedores participantes da Jam.

    Não apressemos as coisas, “criar um grande jogo não basta”, ok, mas que tal focarmos no princípio e ajudar os desenvolvedores indies a criarem esses grandes jogos? Acredito sinceramente que cada desenvolvedor pode aprender com as falhas e acertos dos outros (aqui me refiro também aos futuros desenvolvedores e leitores do site que mantém esse sonho, como eu) e ainda acrescento, correndo o risco de ser indelicada, que quem se esforçou 48h num projeto merece um esforço compatível de seus avaliadores.

    Sei que seria trabalhoso porém um review sério de cada jogo, mesmo que sem notas, seria recompensador e uma grande oportunidade de elevar o conhecimento dos participantes e leitores quanto a alguns aspectos fundamentais do design de jogos como interface e experiência de usuário, HUD, adequação de tema, sonorização, logotipo. Detalhes que distinguem os games “Pro” dos amadores.

    Capebola, não desanime, joguei tantos quanto pude, não sei qual projeto foi o seu mas vi muitas ideias bem interessantes e, infelizmente, também notei que a comunicação com o usuário foi um dos pontos que menos foram trabalhados, muitos jogos adotaram o “se vira, descobre aí”.

    Curtir

  6. Os desenvolvedores estão recebendo reviews individuais de seus projetos e eles estão sendo ajudados com feedback. A proposta da Jam é de ser uma Jam, isso é, um evento de desenvolvimento de jogos.

    Os organizadores da Kolks Games estão dando reviews, além de terem criado uma remuneração para o vencedor, algo que geralmente não acontece nesse tipo de evento, que não tem premiação em dinheiro. Isso é um baita incentivo para a cena brasileira e não me parece que está recebendo a devida atenção e justiça, com tantas reclamações. Não houve a cobrança de nenhum tipo de inscrição, a participação é gratuita, os desenvolvedores estão recebendo comentários individuais de seus projetos, e o vencedor ainda ganhou uma valor em dinheiro. Isso tudo sem que a Kolks Games ganhasse ou cobrasse por nada.

    Agora, todos os desenvolvedores podem também trocar conhecimento, post-mortens entre si, assim como pessoas engajadas como a Vic também podem ajudar enviando feedback e análises dos jogos para os desenvolvedores, afinal, quanto mais pessoas jogando e dando feedback, melhor.

    Curtir

  7. Pingback: 5 novidades que mexeram com a cena brasileira de games – 10/05/2015 | Geração Gamer

  8. Pingback: “A gente quis usar o tema oriental na criação do CMYK, jogo de origamis”, diz artista do Izotonic Studios | Geração Gamer

  9. Pingback: Kolks Games Jam: eBuff edition ocorrerá entre os dias 3 e 5 de junho com prêmio de R$ 600 | Geração Gamer

  10. Pingback: Com 70 games desenvolvidos, Kolks Games Jam elege Selfie Subject Zero como vencedor | Geração Gamer

Deixe um comentário