Desenvolvida originalmente como um TCC no curso de Animação Digital da Universidade da Região de Joinville (Univille), em 2012, a incubadora Labindie divulgou hoje sua pesquisa sobre a cena brasileira de jogos digitais no Brasil. O levantamento deles aponta que só 10% das desenvolvedoras de games no Brasil são mulheres, mesmo com games que estimulam protagonistas femininas como Toren.
O número contrasta com a pesquisa Entertainment Software Association (ESA), que concluiu em 2014 apontando que até 48% do público gamer da América do Norte é formado por mulheres. Ou seja, há poucas desenvolvedoras, pelo menos no Brasil, para o tamanho do público feminino.
Outros dados interessantes da pesquisa: 44% dos devs não tem ensino superior completo, 24% possuem especialização e só 16% deles estão com diploma de faculdade na mão. Entre os games brasileiros, 83% são gratuitos e só 17% são pagos. Na especialização de cada profissional, 18% são game designers, 13% são programadores, 12% são designers de níveis, enquanto todo o restante (57%) fica fragmentado em diferentes aspectos de cada jogo, incluindo composição de trilha-sonora. A maior dificuldade dos investidores é conseguir financiamento no Brasil.
A Labindie, criada por Rodrigo Luiz Genz (29) e Neemias Gabriel Watzko (20), pretende ajudar os devs no fomento da cena brasileira de games. Confira o vídeo de divulgação da incubadora e de sua pesquisa.
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