Se Toren pode ser o jogo do ano que vem, Chroma Squad do Behold Studios, empresa de Brasília, pode surpreender na mesma proporção se atingir os fãs de jogos retrôs, em 2D e com gráficos mais simples. E também os fãs de Super Sentais japoneses como Power Rangers. Explico os motivos abaixo.
Behold não é novata no mercado. Fez barulho, e sucesso, com seu RPG retrô Knights of Pen &Paper (2013) que se tornou conhecido no Brasil e no mundo. Com o novo Chroma Squad, previsto para sair em 2015 para PC e PS4, a empresa ganha novos ares.
Aposta em combates por turnos com equipes e utiliza super-heróis coloridos carismáticos. Além disso, o jogo é uma paródia com os próprios programas de Super Sentais, que conquistam audiência com pancadaria.
Joguei as demos de Chroma Squad pelo menos três vezes. Afirmo com segurança: É jogo simples e viciante que exige estratégia e esperteza do jogador. Possui também efeitos cômicos tanto nas ações dentro do game como em detalhes do cenário, que é um set de filmagem.
Tenho grandes expectativas com Chroma, uma vez que Toren é o primeiro jogo profissional da gaúcha Swordtales. Behold Studios, de maneira diferente, investe em uma fórmula que já dá certo com segurança e ainda requisitou o trabalho de Marcus Venturelli, da Rogue Snail, um desenvolvedor reconhecidamente competente. No crowdfunding aberto para financiar Chroma Squad, a equipe de Brasília obteve 97 mil dólares no Kickstarter, equivalentes a 262 mil reais, em agosto de 2013.
Resta saber o jogo bom que pode vir deste investimento que é bancado por uma empresa brasileira sólida.
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