A cena brasileira de games no Brasil geraram uma onde de jogos de tabuleiro, totalmente analógicos, em 2014. O Behold Studios de Brasília lançou o crowdfunding do seu título Gladiadores de Belathron, um card game que se mistura com a jogabilidade de MOBA, disputas de arena. Outra empresa, a Smyowl de Sorocaba, também lançará seu jogo de carteado chamado Kron. Estamos com uma cena de games offline neste ano?
Na verdade, não surgiu apenas em 2014, e esta cena sempre esteve por ai. O professor Vicente Martin Mastrocola, conhecido pelo apelido Vince Vader, criou um jogo de cartas chamado Haunted Cards, voltado para o público infantil, que foi divulgado em seu livro Ludificador (2012). Depois, ele trabalhou com OKTO, outro card game que teve 200 cópias e foi vendido inteiro pela internet em 2013.
Durante o Games for Change Latin America 2014, a iniciativa A Jogada foi vencedora do concurso de Pitching para conseguir investimento. Trata-se de um game de mesa para acelerar iniciativas empreendedoras, como reuniões de negócios e de planejamento. O jogo incentiva o desenvolvimento horizontal contra a forma hierarquizada de gerir negócios.
Estes são alguns exemplos recentes da cena nacional de games offline, de jogos de mesa.
Há também empresas tradicionais de board games como a Galapagos Jogos, que existe desde 2010, e estabelecimentos como a Ludus Luderia, criada em 2007, e que permite que as pessoas joguem na mesa sem ter noção nenhuma sobre o assunto.
Ou seja, além de um espaço para jogos digitais, talvez nossas empresas devam mesmo investir em videogames fora dos equipamentos eletrônicos.
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