Por Ivan Sendin, presidente da Associação de Desenvolvedores de Jogos Digitais do Rio Grande do Sul.
Estou há oito anos trabalho no mercado de games e há oito anos venho adquirindo experiência no desenvolvimento de jogos em todas as suas diversas áreas. Desde de sua criação até seu lançamento. Nesse tempo passei de um mero estudante imaturo do curso de jogos para um empresário, um diretor executivo e agora um coordenador do primeiro curso técnico de jogos do Rio Grande do Sul.
Mesmo exercendo, até hoje, todos os cargos citados e consequentemente tendo gerado duas empresas com os meus sócios, fundando junto com os outros amigos devs do Estado a nossa querida Associação e ter recebido, com muito prazer, esse grande e responsável cargo na faculdade, sempre mantenho meus pensamentos no chão, sempre penso que vamos e devemos aprender com qualquer pessoa um pouco mais sobre o nosso trabalho, independente do nível que essa pessoa esteja.
Para que a gente evolua, devemos ouvir e respeitar todas as pessoas que estão em nossa volta e com isso mensurar todas as informações até gerar algo benéfico para os seus objetivos, as suas metas. E todo esse discurso que estou apresentando no momento tem a intenção de passar algumas dicas e fazer você refletir um pouco sobre a sua atual situação, se esta contente com o que esta fazendo, mas principalmente refletir se esta dando valor na sua contenção de ego, muito popular em nosso mercado, se esta dando valor a receber informações de cada pessoa que se encontra a sua volta.
Mas, não só isso…
Eu tenho um pouco de tristeza ao saber que a maioria das pessoas, jovens ou adultos que vem entrando ou que já estão um tempo no nosso mercado, não sabem nada sobre a história da nossa indústria. Parece que as universidades, a associação, as empresas caíram de paraquedas, que tudo isso surgiu da noite para o dia com o intuito de gerar, de alguma forma, benefícios ou malefícios para os seus objetivos de vida.
Saber como o mercado se construiu, como foram os obstáculos enfrentados e superados por cada membro que fomenta o nosso mercado (empresas, universidades, associações), é ao meu ver uma obrigação de cada pessoa que deseja entrar nesse mercado. Através disso, saberá diversas informações que além de gerar empatia e respeito com cada colega da indústria, irá gerar benefícios, informações que encurtam os caminhos que poderiam ser mais longos para alcançar os seus objetivos e cumprir a sua tão sonhada meta.
Pois bem, dito isto, estou escrevendo um livro, em conjunto com os meus amigos e sócios da epopeia e nosso presidente da associação. Eu espero que seja lançado esse ano ou em 2017 sobre a história do mercado gaúcho de games. O primeiro conteúdo do nosso canal que servirá para apresentar, em versão resumida, a história do mercado de games no RS.
Pingback: Cinco novidades que mexeram com a cena brasileira de games – 20/05/2016 | Geração Gamer