Em desenvolvimento desde 2013 e disponível para usuários até no Facebook, o jogo Project Tilt mudou de nome para Holodrive. A novidade foi anunciada oficialmente no dia 17 de dezembro, junto com a abertura do beta no Steam para PCs.
Um dos criadores do game, Eduardo Lamhut, explicou a mudança do nome no blog oficial da empresa carioca.
“No início havia o Project Tilt (Projeto Tilt), e tínhamos bons motivos para essa escolha. Esse era um nome que indicava de cara de que o jogo ainda estava em fase inicial e que evoluiria conforme o tempo”.
“Em primeiro lugar é muito ruim ter PROJECT (PROJETO) no nome porque denota um sentimento de algo que ainda está sendo feito, ainda está em sua infância – não está pronto. Por exemplo o Kinect da Microsoft antes de ser lançado foi apresentado como protótipo de nome Project Natal (Projeto Natal, um nome provisório como o nosso) antes dele ter um nome e aparência real. Assim as pessoas teriam como se referir a ele e ainda saberiam de cara que o hardware não estava em sua forma final”.
“Outra coisa, em inglês TILT significa girar, virar ou entortar. Muitos jogos hoje em dia, especialmente jogos de smartphones, usam o acelerômetro em algumas mecânicas onde o jogador tem que virar (Tilt) o celular pra jogar. Quando mostramos nosso jogo lá fora tivemos pessoas nos fazendo comentários como: “ah sim, eu posso ver isso tudo girando” como se fôssemos adicionar algum tipo de mecânica de girar em algum ponto do desenvolvimento”.
“O que é um Holodrive? Holodrive é o computador Holográfico feito pela Holocorp, pensado para ser a interface de comunicação entre você e seu melhor amigo robótico, o Dummy!”.
“Mas como e porque escolhemos esse nome? Bom, vou te dizer que não foi fácil… Enquanto desenvolvíamos o jogo nos últimos três anos, sempre pensávamos em mudar o nome e qual poderia ser ele. Nós sabíamos que teríamos que fazer isso mais cedo ou mais tarde, mas nunca era prioridade. Agora nós sabemos que a hora é certa para essa nova fase do jogo como Holodrive”.
“Uma das coisas que tivemos que fazer para achar o novo nome foi pensar na história do mundo em qual se passa o jogo. Quais as motivações dos personagens, como é o mundo que eles vivem, quem é esse seu robozinho, quem fez ele e coisas do tipo. Isso tudo não só nos guiou para achar o novo nome, mas também nos ajudou a montar a nova arte de cenário (que virá na versão de Steam). Agora nós sabemos o porque das coisas serem como são, quem colocou elas lá e o porque desses robôs (os Dummys) lutarem o tempo todo!”.
O BitCake Studio, empresa de Eduardo, surgiu como uma divisão do Critical Studio de Marcos Venturelli em 2012, com o sucesso de DungenLand no Steam, que chegou a ser top 10. Desde a criação do Project Tilt, a companhia recebeu 15 mil euros de financiamento inicial da aceleradora GameFounders, que os levaram até Talinn, na Estônia, em 2014. Um ano depois, a mesma empresa levou outras empresas até a Malásia, como a Cupcake, que foi em companhia do IMGNation Studios de Orlando Fonseca Jr., criador de jogos e agora especialista em VR.
Via Drops de Jogos
Acompanhe Geração Gamer no Facebook e no Twitter.
Pingback: Cinco novidades que mexeram com a cena brasileira de games – 24/12/2015 | Geração Gamer