Por Moacyr Alves*
A Nintendo, empresa japonesa de games, anunciou o término de sua distribuição oficial no Brasil neste mês. O principal motivo para a medida foi a preocupação da companhia em pagar os impostos da maneira mais correta possível, o que eleva o preço dos jogos aos patamares mais caros do mundo se comparados com outros lugares com situações similares.
Ela encarou como um desafio trabalhar no Brasil mesmo com os altos impostos. Esse problema acarretou outro: O contrabando dos seus produtos que competia economicamente com a distribuidora oficial.
Para o mercado interno, o rompimento não muda muito porque é fácil achar preços mais baratos para os jogos por meio de vendedores não oficiais. Eles operam sem fiscalização. No entanto, no cenário internacional, a imagem do Brasil fica manchada e isso retrata a triste realidade da retirada de mais uma empresa já instalada por aqui por conta dos impostos e do contrabando.
Nos últimos anos, há uma luta para a redução das tarifas para esse setor. Atualmente os games também são vistos como cultura: Possuem trilha sonora, arquitetura e arte gráfica. O governo não trata a área com a devida atenção, ignorando todo o potencial que o mercado apresenta, inclusive levando em conta nosso potencial para desenvolvimento de jogos.
Fica uma grande insatisfação para quem realmente é fã da empresa que criou clássicos como Mario, Zelda, Metroid, entre outros títulos. A Microsoft e a Sony se mantêm firmes por aqui e assim esperamos que permaneçam em nosso país, apesar de todos os problemas postos.
*Moacyr Alves é presidente da ACIGAMES, criador do campanha Jogo Justo e coordenador do curso de Jogos Digitais da Faculdade Impacta Tecnologia.

Justo o cara que ama impostos reclamando de impostos, que irônico. Mais um FAIL da Acigames.
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Sejamos francos, a Nintendo nunca respeitou os consumidores brasileiros. Uma prova disso? Cite um jogo produzido pela Nintendo que esteja 100% traduzido, ou que recebeu dublagem? Até onde sei, nenhum. Nem a loja deles tinha suporte para o Real.
Uma coisa que todo mundo já sabe é que a carga tributária do Brasil é a mais alta do mundo, porém, isso não impede da empresa ter um pouco de carinho e respeito para com seus consumidores.
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